Receitas de Alimentos Para Combater a Celulite
1º. Corte os carboidratos refinados. Entenda por isso: doce, macarrão e pães com farinha branca. Evite também os produtos com gordura saturada e trans. Isso vale para as carnes gordas, frituras, margarina e biscoito recheado.
2º. Não use alimentos ricos em açúcar e amido, que têm alto índice glicêmico. Isso ajuda a emagrecer, pois as duas substâncias estimulam a rápida liberação do hormônio insulina – o responsável por estocar o excesso de açúcar na forma de gordura. Esses alimentos levam também à flacidez da pele e à celulite, por promoverem a inflamação nas células e a consequente liberação dos radicais livres reduzindo a elasticidade da pele. Além disto, após uma rápida elevação, haverá queda acentuada do nível de açúcar no sangue, resultando em sensação de fome e em um ciclo vicioso de se querer comer mais e mais. Checar a todo o momento o valor calórico de produtos e alimentos também não basta, é mais importante saber o que há em sua composição.
3º. Não consuma alimentos inflamatórios e intoxicantes, como açúcar, gorduras trans, xarope de milho, farinhas brancas, massa folhada, mel, melaço, margarina, arroz branco, batata, fast food, macarrão, croissants, frituras, pipoca, pizza, chocolate, pudim, queijos amarelos, tortas, geleias, bolachas, carne processada (tipo salsicha, salame, mortadela e presunto), sorvetes, alimentos industrializados cheios de aditivos alimentares (glutamato monossódico, aspartame, adoçante, corante, conservantes, etc), bebidas alcoólicas e cafeína.
4º. Corte do cardápio alimentos que lhe dão alergias. Eles funcionam como uma substância tóxica não reconhecida pelo organismo. Alimentos orgânicos devem ser priorizados sempre que possível.
5º. Consuma bastante proteína de alta qualidade, para que o organismo não precise buscar energia da própria musculatura, tornando os tecidos flácidos. Experimente comer primeiro a proteína e só depois os outros componentes do prato. Isso estimula menos o apetite. Entre as fontes de proteína, opte pelo salmão, por ter DMAE (substância que age no tônus muscular), e pela quinoa em grãos ou flocos, por ter baixo índice glicêmico e alta quantidade de proteínas, muito superior ao da aveia, trigo e arroz.
6º. Prefira as gorduras saudáveis, provenientes das sementes de linhaça (óleo ou farinha), azeite extra virgem de oliva, óleo de macadâmia e óleo de semente de uva. São ricas em ômega 3, gordura de atividade anti-inflamatória essencial para manter a celulite à distância. Elas ainda auxiliam a célula no aproveitamento dos nutrientes ingeridos. Coma também amêndoas, castanha do Pará, avelãs e nozes, que tem gorduras essenciais e nutrientes antioxidantes como selênio, cobre, zinco e vitamina E, protegem o colágeno e garantem a firmeza da pele. Outras opções: abacate, semente de gergelim e azeitonas, que, cheios de gorduras do bem, reduzem a inflamação celular. Quando ingeridas junto com outros alimentos, essas gorduras retardam a absorção do açúcar e isso acaba com a gordura acumulada na cintura. Além disso, as boas gorduras formam as membranas das nossas células, protegendo o colágeno da degradação.
7º. Consuma frutas vermelhas, como cereja, amora, uva preta, açaí, framboesa e morango. São alimentos ricos em protoantocianidina, que ajuda a fortalecer os vasos sanguíneos e linfáticos. Além disso, possui baixo índice glicêmico, alterando pouco a produção de insulina. Outras frutas imperdíveis são: maçã, pera, toranja, pêssego, ameixa e cereja, pelo seu alto teor de fibras, fitos nutrientes e antioxidantes com atividade anti-inflamatória, que garantem o bom funcionamento do intestino e evitam a inflamação celular.
8º. Adote leguminosas, como feijões (vermelho, preto, carioca), lentilhas e grão de bico, carboidratos de baixo índice glicêmico. Como não provocam aumento brusco na glicemia, a necessidade de insulina não é alta, o que afasta a possibilidade de inflamar as células e provocar celulite. São ainda ricos em fibras, que favorecem a eliminação de toxinas pelo bom funcionamento intestinal.
9º. Abuse dos vegetais, como brócolis, couve flor, couve, couve de Bruxelas, repolho, rúcula, folhas de mostarda e rabanete. Este grupo, quando consumido cru ou cozido no vapor por até três minutos, favorece a eliminação de toxinas do organismo e a circulação sanguínea e linfática, sendo uma estratégia interessante para aquelas que sofrem com a celulite. Outros vegetais com potencial anti-inflamatório são o alho, o espinafre e os brotos, pelos seus níveis de antioxidantes e fibras.
10º. Consuma alimentos antioxidantes e anti-inflamatórios, como os temperos: canela, açafrão, cravo, noz moscada, louro, pimenta chilli, pimenta vermelha, orégano, salsa, alecrim, hortelã, tomilho, alho, limão.
11º. Inclua no cardápio nutrientes essenciais como selênio (peixe, castanha do Pará, brócolis), potássio (abacate, banana, vegetais), ferro (leguminosas, vegetais verdes escuros), zinco (cereais integrais, castanhas, leguminosas), iodo (peixes e frutos do mar), vitamina B12 (ovos, peixe), vitamina E (nozes, castanhas, óleos vegetais) e magnésio (brócolis, feijão e couve).
12º. Tome bastante água. E nada de refrigerante, sucos em caixinha ou lata, mate, mesmo as versões dietéticas, pois todos são produtos industrializados cheios de aditivos químicos, que sobrecarregam nosso organismo gerando mais inflamação (são reconhecidos como moléculas estranhas). Aumente o consumo de suco de lima da pérsia, melão e melancia, assim como de chá de cavalinha e chá verde para melhorar a circulação linfática e reduzir o acumulo de líquidos e o aspecto ruim da celulite.
13º. Equilibre a flora intestinal com alimentação correta. As bactérias ruins e os fungos existentes no intestino podem liberar substâncias inflamatórias que favorecem a obesidade e a celulite. Ao contrário, quando há um número alto de bactérias boas (pro bióticas), há redução da atividade inflamatória. A flora intestinal se desequilibra por diversos motivos, tais como: uso de medicamentos (sobretudo anti-inflamatórios laxantes e antibióticos); consumo alto de carne, de gordura animal e de alimentos doces; baixo consumo de grãos integrais, leguminosas, frutas e hortaliças. Quando o intestino está desequilibrado, desvitalizado por dentro, muito do que comemos não é aproveitado pelo organismo. Desta forma, não há boa nutrição, mesmo que bons alimentos sejam incluídos no cardápio.
14º. Faça atividade física. A prática de atividade física deve ser diária, por 30 a 45 minutos (com descanso nos finais de semana). Se não for possível esta periodicidade, tente pelo menos três vezes na semana por no máximo 45 minutos. É preciso tomar cuidado com o excesso. Gastar muitas horas na academia pode ter um efeito contrário. Em vez de oxigenar as células e promover o emagrecimento, você está, na verdade, inflamando ainda mais o seu corpo. No limite certo, os exercícios ajudam a manter o peso, a queimar gorduras, e ainda melhoram a autoestima, a satisfação e o bom humor.